Nas últimas semanas, entrou novamente em evidência no cenário evangélico nacional o debate acerca da inerrância e da autoridade das Escrituras na vida da igreja cristã.
A Bíblia é o livro mais conhecido no mundo. Sua importância histórica é incomparável, o que faz com que seja objeto de estudo, análise, pesquisa e debate desde a sua formação, além de ser o registro textual norteador da religião cristã. A Bíblia é a base para a formação doutrinária de inúmeras denominações cristãs (Evangélicas, Católicas, Ortodoxas, etc) no Brasil e no mundo, fazendo com que seus escritos sejam amplamente difundidos e respeitados por uma parte considerável da população mundial.
Dito isso, a grande questão em torno da Bíblia está na maneira como ela é encarada e interpretada, bem como as intenções que estão por trás de quem o faz. Isso explica o estrondoso número de igrejas cristãs existentes, mas que se diferem completamente umas das outras a ponto de uma não reconhecer a outra como igreja cristã.
Nas últimas semanas, entrou novamente em evidência no cenário evangélico nacional o debate acerca da inerrância e da autoridade das Escrituras na vida da igreja cristã. Isso se deu, em grande medida, em função da pregação do pastor da Igreja Batista Água Branca, Ed René Kivitz acerca da necessidade de atualização da Bíblia. O pastor chegou a afirmar que o grande desafio da igreja contemporânea é olhar para a Bíblia como um livro que é insuficiente em si mesmo.
No Seminário online realizado pela FATEV cujo tema principal era “Facetas da Espiritualidade Cristã”, o professor e diretor Renato Raasch abordou a temática da autoridade bíblica, trazendo uma visão cristocêntrica e esclarecedora a respeito da Palavra de Deus. Renato chamou a atenção para o Deus que se revela através das Escrituras e de como o cristão se coloca sob sua autoridade. Citando A.W. Tozer:
“Enquanto algumas pessoas procuram erros na Bíblia e equívocos nas traduções, uma pessoa sincera com uma Bíblia aberta, sem dúvida, encontrará bem depressa o que há de errado consigo mesmo.”
Renato chamou a atenção para olharmos para a Bíblia, não como escritos históricos, mas como Palavra dita pelo próprio Deus e que revela quem ele é.
“A Biblia não é apenas o testemunho de fé de um povo num Deus específico. Mas a Bíblia registra a autorrevelação de Deus para o ser humano. Não é apenas um livro histórico. Deus se condiciona à história pra conduzir seu povo na direção da sua missão no mundo”, ele diz.
Em seguida, o professor abordou a relação da Palavra de Deus com a cultura na qual pertencemos como sociedade.
“A cultura onde estamos inseridos não é neutra. Ela tem seus próprios interesses, pautas e é manipulada […] Que autoridade está sendo colocada sobre a Bíblia quando eu digo que a Bíblia precisa ser reescrita ou reinterpretada? Será que não estou colocando meus interesses sobre ela, ou da cultura? Esse é um grande risco.”
Deus se condiciona à história para, a partir disso, conduzir a humanidade na sua missão. A Bíblia, então, narra a história de cada um de nós e mostra como fazemos parte da história do povo de Deus no nosso tempo. Que possamos nos colocar em posição de submissão à Palavra e deixar Cristo falar quem nós somos e o que Ele quer de nossas vidas!
Quer saber mais? Ouça o nosso PODCAST com o professor Renato Raasch falando sobre a Autoridade Bíblica.
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