Cristiano Ronaldo é um dos grandes craques do futebol mundial. Vencedor de 5 bolas de ouro e 5 Champions League, o jogador de 36 anos ainda desperta o interesse dos principais clubes de futebol do planeta.

O português ainda é um fenômeno nas redes sociais, sendo o usuário do Instagram com o maior número de seguidores no mundo (284 milhões). Além disso, possui um contrato vitalício com a Nike, o que faz com que sua imagem seja amplamente divulgada em comerciais e produtos da marca. Essa popularidade extra-campo faz com que seu valor de mercado seja cada imenso, já que a transferência dele para um novo time certamente causará grande impacto nas redes sociais.

Mesmo com esses dados expressivos, Cristiano se destaca por outro fator. Sua gigantesca dedicação. Em todos os clubes por quais passou, seus colegas de trabalho reconhecem que ninguém é tão esforçado e dedicado quanto ele. Sua determinação em se aperfeiçoar a cada dia se reflete na sua rotina e nas suas escolhas, se tornando sua grande marca nos últimos anos. Nas suas próprias palavras: “Não é coincidência que estou no topo há muitos anos. É porque trabalho duro praticamente todos os dias dentro e fora de campo. Não faço isso porque preciso, mas porque já é parte de mim. Por isso sei que sou o melhor.”

Ao olharmos para o exemplo de CR7, podemos achar isso loucura. Sua vida pode revelar alguém com um ego do tamanho do mundo, narcisista, viciado em trabalho e que abre mão de tudo o que há de bom à sua disposição para ser melhor que os outros e obter reconhecimento. Talvez isso tudo pode ser verdade, mas certamente temos muito a aprender com sua ética, disciplina e esforço.

Daniel é um grande exemplo bíblico de alguém que soube fazer bom uso de seus dons e talentos. Sua grande capacidade e dedicação fizeram com que ele se destacasse dentre os demais, sendo escolhido para um alto cargo da corte. Os Provérbios de Salomão repetem constantemente sobre o sucesso que é adquirido pelo trabalhador honesto e dedicado e revelam também o quanto Deus detesta a preguiça de seus servos.

Fica então o questionamento: Não deveria ser comum que entre o povo cristão houvesse pessoas que se destacam pela sua ética de trabalho, disciplina e dedicação, seja em qualquer área da sociedade na qual estão inseridas? Será que aqueles que servem ao Rei dos Reis estão se dedicando menos do que aqueles que o fazem pela própria imagem e sucesso? São perguntas pertinentes a serem feitas nos tempos de hoje. Que a mediocridade não seja a grande marca do cristão moderno, mas a excelência que provém do temor a Deus.