Expedição ao MUSEU de Arqueologia Bíblica 

Prepare-se para a próxima!

25
abril, 2025

Prof. Kemuel Andrade

VISITA AO MUSEU DE ARQUEOLOGIA BÍBLICA – MAB

 

Arqueologia Bíblica: uma aula com Rodrigo Silva, enxurrada de conhecimentos histórico arqueológicos e um encontro à fé no jardim bíblico.

No dia 17 de abril de 2025, através da expedição FATEV ao MAB (Museu de Arqueologia Bíblica), liderada pelo professor Kemuel Andrade, professor Josimaber Rezende e juntamente com a turma da faculdade de teologia evangélica em Curitiba ao qual faço parte entre outros participantes, tive a oportunidade marcante de visitar o Museu de Arqueologia Bíblica, que tem como diretor Rodrigo Silva um arqueólogo, teólogo e professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp).

Rodrigo Silva é doutor em Arqueologia Clássica pela Universidade de São Paulo (USP). Curador do museu arqueológico Paulo Bork, Apresentador do programa Evidências, da TV Novo Tempo, Professor no Unasp, Cursa A Bíblia Comentada.

Ministrações de aulas durante a visita ao MAB

Num espaço repleto de história, fé e descobertas fascinantes. uns dos pontos altos da experiência foi participar de uma aula com o renomado arqueólogo Rodrigo Silva, cuja paixão e conhecimento aprofundaram ainda mais minha compreensão sobre as conexões entre os relatos bíblicos e os achados históricos. Essa vivência reforçou em mim a importância de unir fé e evidências, mostrando que a espiritualidade cristã pode dialogar com a ciência e a história de forma harmônica e enriquecedora.

Foi dado o início a apresentação das aulas com o Professor universitário, escritor, teólogo, palestrante e diretor da FATEV pastor Josimaber Rezende, onde relatou que “mais importante que você entrar num lugar que é tão conhecido pelas pessoas é você ser a própria expressão de Jesus na vida delas” fazendo deste o desafio de sua vida.

Foram também ministradas aulas com: o pastor, escritor e professor da faculdade FATEV Kemuel Andrade referente a cidade “Jerusalém como um mesmo espaço para três religiões”, quando mostrou aspectos da importância da localização geográfica que abriga ecumenicamente as três religiões Monoteístas, sendo elas: o Islamismo, o Judaísmo e o Cristianismo.

A aula ministrada pelo pastor Dacio José, fundador do ministério Amor e graça, mestre em teologia prática, especialista em aconselhamento pastoral e professor de educação religiosa, teve como tema “Festas Judaicas” que descreve o seu significado histórico, cristão e profético, são elas 7 festas ao qual Israel deveria cumprir sendo a Páscoa, Pães ázimos, Primícias, Pentecostes, Trombetas, Expiação e Tabernáculos e conclui que “A profecia se cumpriu em Jesus”.

A arqueologia como ponte entre a Bíblia e a história

A arqueologia bíblica desempenha um papel fundamental ao lançar luz sobre os contextos históricos, povos, costumes e leis mencionados nas Escrituras. Por meio de escavações e estudos minuciosos, muitos elementos citados na Bíblia têm sido confirmados, não apenas fortalecendo a fé, mas também ampliando o entendimento dos leitores sobre o cenário em que esses textos foram escritos.

Um exemplo significativo é o Código de Hamurabi, um dos documentos jurídicos mais antigos da humanidade. Gravado em pedra, esse conjunto de leis da antiga Babilônia possui diversos paralelos com as leis do Antigo Testamento, especialmente no que diz respeito à justiça social e à organização civil. Ao observar essas similaridades, percebemos como a Bíblia dialoga com o contexto cultural e jurídico do Oriente Médio antigo, revelando-se ainda mais rica e profunda quando compreendida à luz da história.

Uma enxurrada de conhecimento absorvida através da arqueologia, mais de 3.000 peças enquadrando fatos históricos somados a uma aula ministrada por Rodrigo Silva sobre “teologia físico contextual” colocando a bíblia em seu contexto através da arqueologia.

A importância de visitar o MAB nas palavras de Rodrigo Silva está em “evitar o Anacronismo”, que significa: Pegar um contexto e aplicar ao outro de maneira artificial. Falando sobre a diferença em contexto bíblico referente ao contexto de ética e moral nas culturas.

Conhecimentos históricos arqueológicos pisando no tempo

Na entrada fomos contemplados por um lindo piso cheio de significados, onde em uma escavação foram achadas peças de pedras lisas com formatos e através do processo de comparação dessas peças lisas fragmentadas com outros mosaicos da região da Judéia, foram encontrados estes ladrilhos em Jericó, em Chipre, Mazagrã e outras cidades da região, e foi entendido que o piso se tratava de um piso herodiano, (os herodianos eram um grupo político e religioso que apoiava a dinastia herodiana e a dominação romana) ao qual seria a réplica do piso do templo de Jerusalém na época de Jesus. O que se entende que através da arqueologia se pode projetar o que é invisível porque o passado que é invisível se torna visível através da arqueologia.

Conhecimentos históricos arqueológicos passando pelas portas

Existem duas esfinges na porta de entrada ao salão do museu, nos templos antigos e palácios eram colocados guardiões, vemos na bíblia falas de seres celestiais, semelhantes a estes, por exemplo, o Profeta Ezequiel vê o que os outros povos fizeram e partir do que ele vê no céu descreve ao povo um anjo, querubim ou guardião. “Nas cortinas azuis do templo de Salomão, existiam figuras de querubins parecidas com esta”, palavras ditas pelo guia local.

Dentro de tantas descobertas, é relevante os inúmeros achados escritos, dentre eles o código de Hamurabi que está replicado, onde podemos ver as 281 leis escritas na língua acádia, utilizando a escrita cuneiforme e traduzir algumas palavras para o português, como mencionado este código Gravado em pedra, contém um conjunto de leis da antiga Babilônia que possui diversos paralelos com as leis do Antigo Testamento, curiosamente no que diz respeito à justiça social e à organização civil. Ao observarmos essas similaridades, percebemos um diálogo entre a Bíblia e o contexto cultural e jurídico do Oriente Médio antigo, tornando-se a mensagem ainda mais rica e profunda quando interpretada à luz da história.

A replica da pedra em granito com inscrições referentes ao reinado de rei Amenophis III, filho de Ramesses II ao qual se encontra uma curiosidade em que nestes escritos é notado que de forma intencional referente a escrita, o nome de Faraó não fosse relevante, e fosse estabelecido “o nome do Deus dos Hebreus que liberta da escravidão”.

Aprendendo sobre Ellen Gould White

Outro local interessante é o museu dedicado a Ellen Gould White. Ellen foi uma autora americana e cofundadora da Igreja Adventista do Sétimo Dia, junto com outros líderes adventistas, como Joseph Bates e seu marido James White.

Ellen White foi influente dentro de um pequeno grupo de primeiros adventistas que formaram o que ficou conhecido como Igreja Adventista do Sétimo Dia.  O Local é repleto de história, documentos, relatos, móveis da época e uma biblioteca.

 

 

Comtemplando o jardim bíblico

No jardim bíblico podemos comtemplar romãzeiras, tamareiras, figueiras e oliveiras, árvores citadas no conteúdo bíblico. Entre as réplicas dos monumentos podemos não só ver, mas tocar nos(as):

Prensa de oliva ou “prensa de azeite” está citada em várias passagens bíblicas, principalmente em relação ao Getsêmani, local que Jesus orou antes de sua prisão. “Getsêmani” em aramaico significa “prensa de azeite” ou “prensa de oliva”. Uma curiosidade é que o azeite é mencionado como um elemento importante para a iluminação, como em Êxodo 27:20.

O altar de sacrifício, ver de perto como era feito esse monumento, lembra de várias passagens como a de 1 Reis 18:19-40 onde Elias desafia os profetas de Baal. A história de Caim e Abel, onde ambos oferecem sacrifícios a Deus em altares. Juízes 6:26-28: Gideão constrói um altar de pedras e em Êxodo 20:24-26: na qual Deus estabelece que os altares devem ser feitos de terra e pedras naturais, sem serem trabalhados com ferramentas. Também proíbe o uso de degraus para se aproximar do altar, para que a nudez não seja exposta. 

O poço de Jacó, de Sicar, na Samaria, onde Jesus encontrou a mulher samaritana e a pediu água para beber importante fato bíblico, Jesus ensinou à mulher sobre a água da vida e revelou a sua identidade como o Messias. É encontrado este relato no Evangelho de João 4.4-42

Ceia em frente a sepultura

A ceia em frente à entrada da réplica da sepultura de Jesus, distribuída pelo Pastor Dario José e ministrada pelo Pastor José Ferrão (da Igreja Ágape de São Leopoldo- RS) que deu o testemunho recordando o impactante encontro da voz de Cristo aos seus ouvidos dizendo “não estou mais aqui”, quando se encontrava no Jardim do Túmulo em Jerusalém onde Jesus foi sepultado. A réplica da sepultura de Jesus no MAB é um ponto maravilhoso para lembrarmos que Jesus vive e reina para todo sempre, fato marcante e historicamente confirmador da nossa fé através da arqueologia bíblica.

A ressurreição de Jesus está relatada na Bíblia nos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, além de Atos dos Apóstolos. Concluo com a declaração feita através do apóstolo Paulo “Não se esqueça nunca do fato de que Jesus Cristo foi ressuscitado dos mortos”… (II Timóteo 2:8).

Como aluna da faculdade FATEV eu Juliane Diatel escritora deste, convido cada leitor a fazer esta surpreendente visita ao MAB, entre em contato agende sua visita juntamente com a expedição FATEV ao MAB.

Escrito por Juliane Diatel, aluna do curso de Teologia da FATEV.

 

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