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O batismo luterano garante a salvação?

Uma vez batizados em nome do Deus Pai, Filho e Espírito Santo temos garantias de vida eterna?

 

John Aamot é um estimado pastor e evangelista americano que veio fazer missão no Brasil no século XX, tendo grande envolvimento com o meio luterano. Os frutos do seu ministério são visíveis até os dias de hoje, sendo um deles a sua atuação de discipulado e pequenos grupos no sul do país, que deu origem àquilo que viria a ser o Movimento Encontrão décadas mais tarde.

 

Em 1985, John escreveu o pequeno livro intitulado “Por que evangelizo luteranos batizados?”. Com uma veia fortemente evangelista, Aamot chamou a atenção da Instituição para o real significado do batismo luterano e seus desdobramentos para a vida de fé. De início ele lança o questionamento: “Pode um luterano batizado afastar-se tanto de Deus que precisa, então, ouvir o Evangelho, arrepender-se de seus pecados, crer em Jesus e converter-se a ele?”

 

John defende a ideia de que nossas igrejas estão cheias de pessoas que passaram pelos ritos de batismo e confirmação mas que estão perdidas e afastadas de um relacionamento com Jesus. E não se trata somente de um membro nominal que não está presente, mas inclusive membros ativos e até mesmo pastores cujo coração está apegado ao conhecimento e à religiosidade morta, chegando a declarar “o estudo não faz de alguém um cristão.”

 

O autor usa, dentre vários textos bíblicos, a passagem de 2 Coríntios 13:5 “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé, provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados”.

 

Diante desse exposição, Aamot conclui que um luterano batizado pode se desviar de uma vida com Deus e chama a atenção para o evangelismo que precisa estar constantemente presente na vida da igreja, para que venha a gerar nas pessoas uma resposta de fé genuína em Jesus Cristo. “Precisamos ajudar as pessoas a dizer sim para Jesus!”. Um clamor que vai ao encontro daquilo que foi o tema principal da IECLB nos últimos anos: Viver o batismo! Que nosso batismo e identidade firmada em Jesus Cristo não seja meramente nominal, mas vivida diariamente.