Em uma sociedade hedonista e uma igreja muitas vezes triunfalistas onde a dor e o sofrimento são facilmente identificados com a ausência de espiritualidade urge a necessidade de se falar sobre o suicídio para que essa compreensão seja mudada e que mais pessoas se tornem sensíveis à dor e ao sofrimento ao seu redor.
Por Comunicação ME
Este é um trecho do texto escrito na contracapa do livro “Quando a dor se torna insuportável”, obra escrita por uma equipe de psicólogos, psiquiatras, pastores e conselheiros que aborda a temática do suicídio sob uma perspectiva pastoral e ajuda o leitor a cuidar da dor de pessoas que já sofreram a perda de alguém de forma trágica.
Organizador e um dos autores da obra, Carlos Catito Grzybowski é psicólogo em Curitiba/PR, terapeuta familiar, mestre em Psicologia da Infância e Adolescência e doutor em Linguística Aplicada. Ele é coordenador do EIRENE do Brasil, diretor do Instituto Phileo de Psicologia e membro pleno do Corpo de Psicólogos Cristãos.
Na noite do lançamento do livro, realizado no auditório da Faculdade de Teologia Evangélica em Curitiba, no dia 15 de outubro, Catito falou sobre a saúde da família e a preservação da vida, enfatizando que o problema do sofrimento humano não pode e não deve ser reduzido a diagnósticos simplificadores, porque acabam tendo uma função mais de “pseudocontrole” da realidade do paciente e especialmente dos técnicos que fazem o diagnóstico.
Na visão do palestrante, a conduta suicida resulta da disfunção de um sistema social e é expressa através de um elemento deste sistema – o indivíduo suicida. Um dos erros dos processos de cura e diagnóstico está em procurar a dor somente no indivíduo e não no conjunto individuo-sistema no qual ele está inserido. O que há neste sistema que faz com que alguém sinta uma dor tão grande que o leve a não enxergar mais sentido em sua própria existência? Por que ele não oferece apoio para essa dor do indivíduo?
Pessoas que vivem em famílias com padrões abusivos têm pensamentos suicidas mais facilmente. Para essas pessoas, a única forma de acabar com esse padrão abusivo é tirando a sua própria vida. Sendo assim, é preciso identificar onde e em que momento as fronteiras e os limites foram rompidos e ajudá-las a aprender a dizer “não”, impondo, dessa forma, certos limites. Além disso, todos nós precisamos estar atentos a sinais de vitimização no outro e quebrar alguns destes padrões sociais. Dizer para o outro que ele está assumindo uma posição de vítima pode trazer esperança.
De acordo com o autor, o fator preventivo mais forte para impedir que alguém entre em uma conduta suicida é a espiritualidade saudável, aquela que realmente dá sentido para a existência e que está além de meras práticas religiosas. Afinal, a vida vem ao encontro do ser humano todos os dias de forma natural e todos podem recebê-la com pesar ou com sentimento de gratidão. É importante saber que no mundo haverá aflições, mas, acima de tudo, há alguém alheio a todas essas coisas e que nos quer incondicionalmente: o Senhor da vida. Ele é o único que pode dar sentido à existência humana.
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